Alessandra e Juan

Como esquecer o ano de 2011? Ano em que o meu filho aos dez anos de idade foi diagnosticado com câncer; nove tumores malignos e uma metástase no pulmão. A pior coisa da vida é quando você entra em uma sala achando que os profissionais da medicina irão te dar uma notícia de esperança e você ouve a expressão, “não existe porcentagem de cura”.

Eu pedia pra toda a dor dele e sofrimento passasse pra mim; queria eu estar ali no lugar dele pra não vê-lo sofrer tanto. Entre horas de quimioterapias diárias e radioterapias, não tínhamos condições de voltarmos para nossa casa e fomos encaminhados para a Casa Ronald, perto do centro do Rio… perto do hospital.

No primeiro dia foi complicado, fiquei perdida no meio de tantas informações…pensava: como isso tudo pode ser oferecido sem custo nenhum? Alimentação, transporte para o hospital, escola para as crianças, quarto com ar condicionado, e esses voluntários? Anjos enviados por Deus.

Ali ganhei uma nova casa, ali ganhei a cura para o meu filho; quem disse que o amor, a amizade e o carinho não curam? Sou grata a tudo que fizeram por nós.

Em 2014, Juan entrou no controle, os tumores haviam sumido. Sem a casa Ronald não teríamos conseguido ficar perto do tratamento… talvez meu filho não estivesse vivo hoje. Obrigada à todos que fizeram parte dessa nossa história. Amamos vocês.

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