Há exatamente 13 anos, a minha vida tomou um rumo totalmente diferente… inesperado.
Eu tenho dois filhos, morava em Recife em 2005, e o meu filho mais novo, Gabriel, com 04 anos apareceu uma diferença no olho. Um era mais saidinho, maior.. e o outro menor. Em seguida vieram as hemoragias.
Três meses se passaram, todo dia médico, parei de trabalhar. Já não fazia mais nada a não ser investigar o que estava acontecendo com o Gabriel. Naquela época, mesmo com todas as informações que eu tinha eu não imaginava que meu filho estava com câncer. Por fim, a cirurgiã de cabeça e pescoço disse para mim que talvez, no INCA houvesse uma possibilidade de salvar a vida dele.
Naquele mesmo momento que eu me senti apavorada, em seguida disse que ia pro Rio. Com a ajuda dos meus amigos, cheguei no Instituto Nacional de Câncer dia 22 de julho de 2005. Passei por toda a burocracia com o coração na mão e a sacola de exames na outra. Fomos atendidos pelos médicos e pelo serviço social, e ao relatar que não tínhamos parentes no Rio, fomos direcionados para uma casa de apoio.