Casa Ronald RJ celebra 30 anos de apoio na luta contra o câncer infantojuvenil

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A Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro, primeira da América Latina, celebra 30 anos de apoio às crianças e adolescentes com câncer e suas famílias.

Instituição tem sido um local de cuidado e esperança para seus hóspedes, que recebem gratuitamente, hospedagem, alimentação, educação, assistência social e Atenção Integral a partir de programas complementares

Há 30 anos, numa bucólica rua da Tijuca, nascia a primeira Casa Ronald McDonald da América Latina sob os cuidados do casal Sonia e Francisco Neves. A fundação da ONG tem muita relação com a história de vida dos dois, que na década de 80, recebiam uma das piores notícias que um pai e uma mãe poderiam ter: Marcos, o filho mais novo, tinha leucemia e necessitava de cuidados imediato. O pequeno Marquinhos passou por três longos tratamentos até a família receber a informação que, no Brasil, já não havia condições de mantê-lo sob os cuidados médicos do país e que ele necessitaria de tratamento avançado no exterior.

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Em poucas semanas e com a mobilização de amigos, a família embarcava rumo aos Estados Unidos para uma única chance de cura. Por mais de dois meses no exterior, a Casa Ronald McDonald de Nova York foi o endereço da família Neves. Marquinhos, infelizmente, não sobreviveu à luta contra a doença e seus pais voltaram ao Brasil com o propósito de transformar a dor em apoio às pessoas que partilhavam da mesma causa que haviam vivido.

“Primeiro veio um convite do INCA (Instituto Nacional do Câncer), onde me tornei voluntário junto com a Sonia, e a partir dali, montamos uma sala de recreação no prédio do próprio INCA do Rio de Janeiro. Logo depois, vimos a necessidade de ter uma casa de apoio para crianças com câncer”, lembra Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.

Em 1992, no Rio de Janeiro, nascia a Casa de Apoio à Criança com Neoplasia, com reconhecimento do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Em 1994, após Sonia e Francisco participarem como voluntário do McDia Feliz – ação que ocorre anualmente nos restaurantes McDonald’s, com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para apoiar o tratamento de câncer infantojuvenil – e terem a oportunidade de contar a história deles para o presidente do McDonald’s no Brasil, o projeto recebeu a chancela da maior rede de fast-food do mundo. Assim, surgiu a Casa Ronald carioca, a primeira da América Latina e a 162ª do mundo.

“Uma casa longe de casa”

Desde que recebeu o nome Casa Ronald McDonald, a instituição do Rio de Janeiro tem acolhido milhares de jovens hóspedes em tratamento de câncer e suas famílias, com a oferta de hospedagem, alimentação, transporte aos hospitais, educação e assistência social, além de programas complementares de Atenção Integral. Somente em 2023, foram mais de 22 mil hospedagens realizadas na casa e, durante esses 30 anos, mais de 1 milhão de refeições foram servidas.

 

O espaço conta com quartos para atender às diferentes necessidades dos pacientes, de cadeirantes a crianças que acabaram de passar por transplante, por exemplo; tendo ainda instalações como sala de recreação, biblioteca, brinquedoteca e refeitório. Os tipos de hospedagens também são variados. Há crianças que passam apenas uma noite e há famílias que chegam a viver mais de um ano no local. “O nosso objetivo é ser uma ‘casa longe de casa’, onde as crianças encontrem todas as condições para se curarem”, reforça Sonia Neves, voluntária e presidente da Casa Ronald RJ.

A ONG, que já passou por duas expansões (2000 e 2011) e comemora 30 anos em outubro deste ano, localiza-se na Rua Pedro Guedes 44, na Tijuca, com capacidade máxima para receber 114 pessoas, sendo a maior Casa Ronald do Brasil. A instituição é 100% mantida por doações de pessoas físicas e jurídicas, além de contar com uma rede de voluntários, que apoiam, inclusive, a captação de recursos, com a organização de eventos, bazares e campanhas de doações.

 

“O McDonald’s atua como principal empresa parceira do programa e o dinheiro proveniente da venda do Big Mac, no dia da campanha do McDia Feliz, cobre 45% dos custos da instituição. Contudo, é necessário captar outros 55% dos recursos, e buscar constantemente novos doadores para garantir os padrões do nosso trabalho”, explica Sonia.

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