Perguntas Frequentes

A Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro é uma Instituição sem fins lucrativos com a missão de oferecer apoio e qualidade de vida às famílias de crianças e adolescentes com câncer. O McDonald's é a principal empresa apoiadora que garante, aproximadamente, 25% do custeio anual da Instituição com a arrecadação do McDia Feliz. Alguns de seus franqueados também fazem parte do nosso Conselho Administrativo. As Casas Ronald McDonald realizam ações próprias de arrecadação de recursos e também recebem o apoio de empresas parceiras que doam produtos e serviços, contribuindo assim para as atividades das Casas, assim como o McDonald's.

O Programa Casa Ronald McDonald tem o conceito de ser uma "Casa longe de casa" para famílias, é um dos principais Programas Globais da Ronald McDonald House Charities e no Brasil é coordenado pelo Instituto Ronald McDonald. Com o conceito de ser “uma casa longe de casa” para crianças e adolescentes com câncer e seus familiares, que estão em tratamento de câncer fora de suas cidades de origem, as Casas Ronald McDonald oferecem gratuitamente hospedagem, alimentação, transporte e suporte social para as crianças e os jovens pacientes e seus acompanhantes. Ao se tornar uma Casa Ronald McDonald, a instituição recebe uma licença, uma certificação internacional da Ronald McDonald House Charities que reconhece os mais altos padrões de qualidade de atendimento e garante que o padrão de uma Casa Ronald McDonald seja o mesmo em qualquer lugar do mundo. A principal função da Casa Ronald é oferecer gratuitamente, hospedagem, alimentação e transportes aos hospitais conveniados, e o seu impacto social, é diminuir o índice de infecção hospitalar referente ao público infantojuvenil e promover a liberação dos leitos nos hospitais para pacientes de urgência.

Porque algumas crianças precisam viajar grandes distâncias para receberem atendimento médico, que pode durar um dia, um ano ou mais. Para as famílias desses pacientes, os custos de hospedagens, alimentação e transportes não são compatíveis com sua condição financeira. As Casas Ronald provêm uma confortável alternativa de apoio e servem como residência temporária, com a facilidade de estarem próximas aos hospitais, permitindo que os acompanhantes das crianças atendidas possam dormir, relaxar e encontrar apoio em outras famílias que estão passando pela mesma situação, de forma gratuita. Com esse apoio as famílias conseguem dar continuidade ao tratamento e diminuem o índice de abandono.

Tudo começou na Filadélfia em 1974, quando Kim Hill, de três anos, filha do jogador de futebol americano Fred Hill, do Filadélfia Eagles, e sua esposa Fran, estava em tratamento de leucemia no St. Christopher's Hospital for Children.

Durante os três anos de tratamento, a família Hill frequentemente acampava nos corredores do hospital e comia refeições improvisadas das máquinas automáticas, enquanto observavam outros pais fazendo a mesma coisa. Eles aprenderam que muitas das famílias viajavam grandes distâncias para levar seus filhos ao centro de tratamento médico, mas não podiam pagar por quartos de hotel. A família Hill sabia que devia haver uma solução. Fred reuniu seus companheiros de equipe para arrecadar fundos. Através de Jim Murray, gerente geral dos Eagles, a equipe ofereceu apoio à Dra. Audrey Evans, chefe da unidade de oncologia pediátrica do Hospital Infantil da Filadélfia. A Dra. Evans sonhava com uma residência temporária para as famílias de crianças que estavam sendo tratadas em seu hospital. Murray contactou Don Tuckerman, da agência de publicidade local do McDonald's, e com o apoio do Gerente Regional da rede, Ed Rensi, lançou a promoção do MilkShake verde do dia de São Patrício (conhecido como Shamrock Shake). Os fundos arrecadados foram para a compra de uma antiga casa localizada perto do hospital. E assim, a primeira Casa Ronald McDonald abriu na Filadélfia em 1974 - uma casa longe de casa para famílias de crianças hospitalizadas. Em 1979 mais 10 casas foram abertas, e em 1984, mais de 60 casas haviam sido inauguradas. Em 2018 já são mais de 365 casas em 43 países e regiões.

No Brasil, a primeira Casa Ronald foi criada em 1994 no Rio de Janeiro, e foi a primeira a ser inaugurada na América Latina, configurada como a 162º no mundo. Já as outras sete Casas do Brasil em São Paulo (SP), Santo André (SP) e Campinas (SP) - foram inauguradas desde abril de 2007 e a de Belém (PA), inaugurada em 2012. Hoje temos no total, Casa Ronald em Itaquera, Jahu, Belém, Campinas, Moema, ABC e Rio de Janeiro.

As Casas realizam diversas atividades para os pequenos pacientes, desde recreação, terapias (arteterapia, musicoterapia, entre outras) e atendimento psicológico, assim como cursos profissionalizantes e de ensino formal, por meio de convênios com as Secretarias de Ensino.

Sim, as acompanhantes das famílias também recebem apoio terapêutico e social para que possam manter bem a autoestima e o equilíbrio emocional durante a difícil fase do tratamento, assim como participam de atividades profissionalizantes e programas complementares, que possibilitam a sua reinserção no mercado de trabalho e na vida social quando o tratamento termina e retornam para suas cidades de origem. Como exemplo de atividades profissionalizantes, temos cursos de bijuteria, artesanato, pintura em tecido, entre outras atividades.

A criança que se hospeda em uma Casa Ronald McDonald deve estar sob necessidade de tratamento oncológico em um hospital público fora de sua cidade de origem, e que o mesmo, tenha convênio com a Casa, como o Instituto Nacional do Câncer (Inca), Hospital do Fundão (Martagão Gesteira), Hospital da Lagoa, Hemorio, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Hospital da Criança ou Hospital dos Servidores do Estado. Também é necessário que o paciente seja indicado pelo profissional de serviço social do hospital, que avalia a condição socioeconômica da família.

Não. A Casa Ronald McDonald é um programa coordenado pelo Instituto Ronald McDonald e possui atuação regional. A Casa Ronald McDonald é um local onde as crianças e adolescentes com câncer ficam hospedados durante o seu tratamento e recebem todos os benefícios do Programa, ou seja, a Casa atua diretamente com as famílias e o Instituto Ronald McDonald é um órgão que coordena o trabalho dessas Casas. Ele é o representante no Brasil da Ronald McDonald House Charities (RMHC Global) e o responsável pela gestão do Programa Casas Ronald McDonald em todos os estados do Brasil. Seu objetivo é fazer com que as instituições licenciadas para operar como Casa Ronald McDonald sigam os mais altos padrões de qualidade e excelência nos atendimentos, que são os propósitos da marca do programa global. Para validar o selo Casa Ronald McDonald, o Instituto Ronald McDonald realiza as seguintes etapas de integração ao Programa:

 

  • Identificação da Instituição com potencial para celebrar a parceria
  • Apresentação das condições da parceria
  • Formalização da parceria e início do processo de licença
  • Aprovação da licença
  • Adequação e execução do Projeto físico
  • Planejamento Operacional
  • Inauguração
  • Integração da nova Casa ao Programa Casa Ronald McDonald

A Ronald McDonald House Charities (RMHC) é um órgão americano, sem fins lucrativos e regulamentador global, que coordena projetos cuja missão é criar, encontrar e apoiar programas presentes em mais de 350 regiões do mundo, que melhoram diretamente a saúde e o bem-estar das crianças e suas famílias. O objetivo da RMHC é ajudar as famílias a manterem os cuidados durante o tratamento nos hospitais.

Ao ser selecionada para operar como uma Casa Ronald McDonald, a instituição recebe um certificado de excelência reconhecido no mundo inteiro. Por esta razão, a seleção é bem criteriosa. Para que uma instituição possa ser candidata a operar como uma Casa Ronald McDonald, ela deve: estar comprometida com a causa do combate ao câncer infantojuvenil, deve possuir um quadro de voluntários atuantes, e possuir gerenciamento de seus projetos e transparência na prestação de contas. Além disso, deve atender aos critérios exigidos pela Ronald McDonald House Charities - como Sustentabilidade das atividades de rotina da Casa e adequação às exigências de uma construção segura e acessível.

Ao se tornar uma Casa Ronald McDonald, a instituição recebe um “selo de qualidade”, uma certificação internacional que reconhece os mais altos padrões de atendimento, o que reforça a credibilidade da instituição. Na sua inauguração, a Casa recebe US$ 25 mil para suas primeiras despesas operacionais e passa a contar com o apoio do Sistema McDonald’s – funcionários, franqueados e fornecedores –, que, juntos, fazem doações de materiais, equipamentos, produtos e serviços. No Brasil, o Instituto Ronald McDonald também pode financiar até 40% do custeio da Casa, além de apoiá-la na divulgação de suas ações e em sua excelência operacional, por meio de, por exemplo, a implementação do sistema de informação para gestão das Casas.

As Casas Ronald McDonald se mantém por meio de ações próprias de captação e apoio da comunidade - trabalho voluntário, membros contribuintes, parceria com empresas, realização de eventos e campanhas, entre outras. As Casas também contam com o apoio do Instituto Ronald McDonald - que pode financiar até 40% do seu custeio - e do Sistema McDonald’s - doações de materiais, equipamentos, produtos e serviços.

Um dos objetivos do Instituto Ronald McDonald é expandir o Programa Casa Ronald McDonald no Brasil, garantindo um alto padrão de atendimento nas casas de apoio nos polos convergentes, estando assim, alinhado com o Programa de Atenção Integral.

O Programa de Atenção Integral (PAI) tem por foco contribuir com a atenção integral à criança e ao adolescente com câncer, por meio do apoio a um variado elenco de ações e da progressiva articulação de serviços com características complementares (ala de internação, quimioterapia, radioterapia e casa de apoio), como estratégia de consolidação da Rede de Atenção Oncológica na região de execução. Sendo assim, o Programa Casas Ronald McDonald está intrinsecamente relacionado ao PAI, pois implementa e/ou certifica casas de apoio que atendem aos mais altos padrões de qualidade.

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